terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Sobre o livro "Depois daquela viagem", de Valéria Polizzi.


Bululuquinhos da titia: achei um site com o livro completinho que vamos ler agora neste bimestre, ó. Se papis e mamis vacilaram e não providenciaram o material, tia Debão resolve. Agora é com vocês! E não me venham com cheiro-mole, nhem-nhem-nhem, bererê caixinha de fósforo! Taí, leiam essa maravilha.

http://www.visionvox.com.br/biblioteca/d/depois-daquela-viagem.txt

Ah, lembra daquela novela global que apresentava, no final de cada capítulo, depoimentos emocionantes de pessoas consideradas "exemplos de vida"? Poizé, uma dessas "lições de vida" foi dada pela autora do nosso livro, Valéria Polizzi. Viram como ela é legal?

Valéria tinha o sonho de levar seu livro para dentro das escolas, a fim de conscientizar os adolescentes (tão cheios de hormônios) sobre o perigo da AIDS e sobre o valor da vida. Como somos maravilhosos: estamos ajudando a realizar o sonho de uma mulher fantástica!!! =D

Que desculpa vai dar para não lê-lo? Veja aí a carinha fofa dessa mulher portadora do HIV desde os 16 - hoje deve estar com 39 anos - e apaixone-se pela sua força!


Quer saber mais? Até hoje ela está vivinha da Silva, escrevendo e escrevendo sobre suas experiências no blog:

(já tô seguindo aqui no *deBorando*, que não sou besta nem nada)

De quebra, presenteio-lhes com este pedacinho do texto, só porque sou gente boa e quero compartilhar essa delícia com meus alunos lindos leitores sabidinhos:
;)

"Para começar, deixe me apresentar. Meu nome é Valéria, tenho 23 anos, altura média, magra, morena, cabelos pretos e lisos. Neta de italianos, filha de pais separados, pertencente à classe média alta. Como você pode ver, uma pessoa comum, ou pelo menos é assim que eu gostaria de ser vista. E tenho certeza de que assim todos me veriam, não fosse um pequeno detalhe: sou HIV positivo. Sabe o que isto significa? É isto aí, tenho o vírus da AIDS. Assustou? Não me diga que teve vontade de largar este livro e ir correndo desinfetar as mãos, com medo de ser contaminado. Tudo bem, não precisa entrar em pânico, não é assim que se pega. Pode até ler de novo: A-I-D-S, AIDS! Viu? Não aconteceu nada. Ainda que eu estivesse aí do seu lado, você pegasse na minha mão, me desse um beijo e um abraço e dissesse "muito prazer", eu responderia "o prazer foi todo meu", e isso não lhe causaria dano algum.  Podemos continuar? Então, continuemos. Você deve estar se perguntando agora como foi que isto aconteceu e aposto que deve estar imaginando que eu sou promíscua, uso drogas e, se fosse homem, era gay. Lamento informar que não é nada disso e, mesmo que fosse, não viria ao caso. Mas acontece que eu era virgem, nunca tinha usado drogas e obviamente não sou gay. O que aconteceu então? É simples, transei sem camisinha."

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